terça-feira, 29 de julho de 2014


Amar!

Eu quero amar, amar perdidamente!
Amar só por amar: Aqui... além...
Mais Este e Aquele, o Outro e toda a gente
Amar! Amar! E não amar ninguém!

Recordar? Esquecer? Indiferente!...
Prender ou desprender? É mal? É bem?
Quem disser que se pode amar alguém
Durante a vida inteira é porque mente!

Há uma Primavera em cada vida:
É preciso cantá-la assim florida,
Pois se Deus nos deu voz, foi pra cantar!

E se um dia hei-de ser pó, cinza e nada
Que seja a minha noite uma alvorada,
Que me saiba perder... pra me encontrar...
Florbela Espanca.

7 comentários:

RENATA CORDEIRO disse...

Esse soneto da poetisa é lindo!
Beijos, Evanir,
Renata

Unknown disse...

Florbela uma enorme poetisa que fazia das suas palavras lindos poemas cheios de emoçao ,muitos beijinhos <3

Sônia Silvino (CRAZY ABOUT BLOGS) disse...

Hoje descobri teus novos espaços (pelo menos para mim que andei afastada). Estou adorando!!!!!
Lindos!!!!
Beijocas!

Anônimo disse...

Lindos e profundos versos da Florbela Espanca. Uma poetisa que escreve com o coração.
Beijos da dinda

José Ramón disse...

Evanir bello poema gracias por su lindo comentario Saludos

http://creatividadeimaginacinfotosdejosramn.blogspot.com.es/

Anônimo disse...

Um soneto belíssimo e verdadeiro.
Querida , respondi seu e-mail. Grata por tudo, pessoa iluminada. Abençoado domingo. Bjs de luz!

Neiva Silva disse...

Muito interessante a vida e a história de Florbela Espanca, assim como este poema.
Bjs Evanir!