Amar!
Eu quero amar, amar perdidamente!
Amar só por amar: Aqui... além...
Mais Este e Aquele, o Outro e toda a gente
Amar! Amar! E não amar ninguém!
Recordar? Esquecer? Indiferente!...
Prender ou desprender? É mal? É bem?
Quem disser que se pode amar alguém
Durante a vida inteira é porque mente!
Há uma Primavera em cada vida:
É preciso cantá-la assim florida,
Pois se Deus nos deu voz, foi pra cantar!
E se um dia hei-de ser pó, cinza e nada
Que seja a minha noite uma alvorada,
Que me saiba perder... pra me encontrar...
Florbela Espanca.
7 comentários:
Esse soneto da poetisa é lindo!
Beijos, Evanir,
Renata
Florbela uma enorme poetisa que fazia das suas palavras lindos poemas cheios de emoçao ,muitos beijinhos <3
Hoje descobri teus novos espaços (pelo menos para mim que andei afastada). Estou adorando!!!!!
Lindos!!!!
Beijocas!
Lindos e profundos versos da Florbela Espanca. Uma poetisa que escreve com o coração.
Beijos da dinda
Evanir bello poema gracias por su lindo comentario Saludos
http://creatividadeimaginacinfotosdejosramn.blogspot.com.es/
Um soneto belíssimo e verdadeiro.
Querida , respondi seu e-mail. Grata por tudo, pessoa iluminada. Abençoado domingo. Bjs de luz!
Muito interessante a vida e a história de Florbela Espanca, assim como este poema.
Bjs Evanir!
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